Simpósio 2 – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA: RELAÇÕES ÉTICAS E DE TRABALHO

Coordenadores: Prof. Dr. Mario Marcio Godoy Ribas (UFMS/FAALC), Prof. Me. Juliana Oliveira de Santana Novais (UNEAL)

Data de realização: 01 de setembro (segunda-feira)

Horário: das 14h (MS)/ 15h (DF) às 18h (MS) / 19h (DF)

Modalidade: presencial e à distância

Plataforma: Google Meet

Sala: A 30 – Bloco A

Link para acesso: https://meet.google.com/ity-dfoq-jzj

E-mail para submissão de trabalho: marcio.ribas@ufms.br

 

*Um modelo de resumo pode ser acessado clicando a seguir: Modelo de resumo SELLIAQ.

**Comunicadores de simpósio, além de submeterem o trabalho por e-mail, devem fazer a inscrição clicando aqui.

 

Resumo:

O avanço da inteligência artificial (IA) tem suscitado intensos debates sobre seu impacto na educação, especialmente quanto à possibilidade de substituição do trabalho docente. Tal discussão se intensifica diante da concepção de que o professor representa a tecnologia mais onerosa no contexto educacional (Barreto, 2012), o que, segundo Valente (2021), alimenta discursos sobre sua potencial obsolescência. No campo da educação linguística, as mudanças no trabalho do professor de línguas variam desde a adaptação pedagógica, na qual o docente incorpora as IAs como aliadas no processo de ensino-aprendizagem, até cenários que preveem sua total substituição por essas ferramentas. Os desdobramentos desse debate, ainda carente de consenso, oscilam entre a visão da IA como um instrumento de empoderamento humano e sua demonização enquanto ameaça ao protagonismo docente (Buzato, 2023). Apesar de o tema já figurar como objeto de interesse na comunidade acadêmica voltada à educação, permanece urgente a ampliação do debate em torno de questões estruturantes que envolvem a relação entre IA e ensino de línguas, tais como ética, trabalho, autoria, justiça, cidadania e veredicção (Buzato, 2023). Dessa forma, são especialmente bem-vindas pesquisas que explorem criticamente as interações entre as tecnologias de inteligência artificial e a prática docente no campo da linguagem. Espera-se que tais estudos superem abordagens meramente instrumentais e proponham perspectivas inovadoras sobre a atuação do professor, com atenção às dimensões éticas e às novas configurações do trabalho pedagógico.

Palavras-chave: Inteligência artificial; Educação linguística; Ética; Trabalho docente

 

ORDEM DE APRESENTAÇÕES:

Tempo máximo de cada apresentação: 20 minutos
Nome do participante Título do trabalho
1- Fernanda Victória Cruz Adegas; Patrícia Graciela da Rocha INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PERCEPÇÕES DISCENTES SOBRE O USO DA TECNOLOGIA E SUA RELAÇÃO COM A ESCOLA
2- Juliana Oliveira de Santana Novais INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E EDUCAÇÃO: PERSPECTIVAS PARA O TRABALHO DOCENTE
3- Fernanda Victória Cruz Adegas; Daniela Sayuri Kawamoto Kanashiro CHATGPT COMO CORRETOR? DISCUSSÕES A PARTIR DE REDAÇÕES DO ENEM COM DESEMPENHO MEDIANO
4- Mario Marcio Godoy Ribas INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA: UMA PERSPECTIVA SOBRE ÉTICA, CRITICIDADE E CRIATIVIDADE